sábado, 26 de abril de 2008

CASO DE POLICIA


CASO ISABELLA
Alexandre Nardoni, pai de Isabella Nardoni - morta no último sábado - e Anna Carolina Jatobá, a madrasta da menina, afirmaram ao jornal Folha de S. Paulo que ela tinha ciúmes do relacionamento dele com a filha e com a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira. Segundo a reportagem, a informação teria sido confirmado por parentes e vizinhos do casal.De acordo com o jornal, a relação de Alexandre e Anna teve muitas idas e vindas por conta do cíume da mãe de Isabella e da própria menina. Segundo os vizinhos e familiares, o relacionamento dos dois teria começado quando Alexandre não tinha mais nada com Ana Carolina, a Oliveira. Segundo as informações apuradas pela Folha, Isabella nasceu de um romance adolescente de três anos. A menina nasceu quando sua mãe tinha apenas 17 anos. Na ocasião, Alexandre não quis oficializar o relacionamento e não tinha meios de dar pensão à menina, tarefa que foi assumida por seu pai, o advogado tributarista Antônio Nardoni...

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Sugiro um grupo formado por um filósofo, um sociólogo, um urbanista e um psiquiatra. No caso Isabelle, por exemplo, o grupo de especialistas se ocuparia de demonstrar aos jornalistas que não se trata de um caso policial, mas sim de um caso de saúde pública, ou melhor, de doença social.

Não é um ladrão que rouba por ganância, ou um traficante que busca lucro. Trata-se de um pai, suspeito de defenestrar a própria filha do sexto andar. A cidade de São Paulo, com seus quase 11 milhões de habitantes, produz de tempos em tempos algumas aberrações sociais que são, antes de mais nada, casos de patologia.

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Na última sexta-feira (04/04), a TV Globo passou toda a manhã fazendo entradas ao vivo da frente da delegacia. Não havia novidades e a repórter repetiu as informações três, quatro vezes, apenas para marcar presença e chamar os telejornais do meio dia.
A TV Record usou o caso Isabelle para promover a estréia do Cabrine no Domingo Espetacular. Sem contar o velho destempero do Datena.
Não se trata de não noticiar. Notícia é notícia e tem que ser dada, mas é necessário conceituar os fatos como eles são. Não se pode tratar um problema social desta ordem, apenas com sensacionalismo.

O caso Isabela Nardoni, menina de 5 anos assassinada na noite de 29/30/08 em São Paulo, está tendo repercussão nacional; empenho extraordinário, apuração minudente e decretação da PT (prisão temporária) dos suspeitos, isso é louvável.Alguns Fatos:11 horas da noite, o Pai de Isabelle, Alexandre Nardoni levara a filha para dormir, para depois ir buscar as outras filhas, ao sair, antes havia reparado que alguem entrou no quarto da menina, logo após, a menina foi encontrada caída no Jardim do prédio. Nao havia sinais de arrombamento, mas havia sangue no chão do quarto, a perícia também conseguiu identificar pegadas.A perícia constatou que: Ela havia apenas fraturas no pulso, o pulmão havia sangue e tbm havia marcas de dedos na cabeça da criança, se ela tivesse sido mesmo jogada do prédio, pela tela cortada que havia no andar do seu quarto, teria feito um barulho notável, mas um funcionário que estava lah na hora da queda disse apenas ter ouvido um ruído. Conta o pai que tinha visto alguém dentro do quarto, o problema, é que a madrasta havia dito que tinha esquecido suas chaves em algum lugar, e que alguem teria entrado sem ninguem perceber (um testemunho ridículo eu diria, uma pessoa qualquer vai encontrar as chaves, matar a menina e nao roubar absolutamente NADA?)Ambos estão em prisão provisória. (uns 60 dias)A mulher de Alexandre deu depoimento e disse que ele havia ameaçado ambas, e que é uma pessoa agressiva.É estranho a menina ter caído de uma altura de 5 andares, batido na grama e nao ter feito absolutamente barulho algum, apenas um ''ruído'', a menina pesava cerca de 16 kilos, isso é impossível, uma pessoa que estava a 10 metros da queda nao ter escutado ''BUMP'' no chão, ainda mais com o barulho das folhagens.O que leva a pensar se ela foi REALMENTE jogada, ou ''apenas'' morta e colocada na grama.Pessoas disseram ter escutado a menina gritando coisas como ''NAO PÁRA PAI'', o advogado de alexandre diz que essa frase pode ter muitos sentidos (tanto como pedido de ajuda como súplica)Versão ‘não convence’O delegado diz que a versão do casal não convence. “Não me convenci por causa da ausência de arrombamento, por nenhum objeto ter sido furtado e, principalmente, pela tela cortada. Aparentemente, o pai não estava abalado”, disse o policial.Nardoni apontou um suposto desafeto como possível assassino de sua filha. Ele é um construtor ou engenheiro com quem ele teria tido uma discussão. Nardoni, porém, não disse quando foi isso nem por que ocorreu. O fato será investigado. Mas o porteiro do prédio, Benedito da Silva, diz que não houve assalto ou invasão no prédio. “Nenhum desconhecido entrou ou pulou o muro.”o caso é: QUEM MATOU A MENINA?PAIAlexandre Alves Nardoni, 29, consultor financeiro, é casado com Anna Carolina Trotta Peixoto, com quem tem filhos de 3 anos e de 11 meses. A família se mudou na semana passada para o Residencial London. Diz à polícia que um desafeto pode ser o assassinoMÃEAna Carolina Cunha de Oliveira tem 23 anos e é bancária. Ficou grávida de Isabella aos 17 anos, após um relacionamento com Alexandre Nardoni. Apegada à filha, montou um perfil da menina na internet, no site de relacionamentos Orkut . No perfil de Ana, há várias fotos das duas. Costumava definir a filha como maravilhosa e a paixão de sua vida MADRASTA Anna Carolina Trotta Peixoto, tem 24 anos e é estudante. De acordo com familiares de Isabella, ela tinha um bom relacionamento com a enteada - inclusive abuscava para passar o fim desemana com a famíliaO que mais me intriga é a rede cortada e o barulho feito da queda, simplesmente não ''batem'', se ela foi realmente arremessada como nao fez barulho ao cair? a grama pode ter amortecido, mas ela simplesmente teria feito um barulho, 16 KILOS, ninguem com 16 kilos cai e faz só um ''ruído''E também a suspeita que o pai e a madrasta representam, o Pai tem um passado ruim com a mãe biológica e com a filha, a madrasta nao aparenta ser uma pessoa extremamente bondosa, eu nao vi ela chorar, ela anda sempre com a expressão fria e firme. Mas uma coisa é certa, ela foi assassinada
antes da queda.
SÃO PAULO - Após receber os autos do inquérito policial que investigou a morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, o promotor Francisco Cembranelli apresentou, ontem, a lógica de raciocínio que usará para construir a denúncia a ser oferecida contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da garota, morta em 29 de março. Será uma espécie de costura das evidências, que será divulgada no início da semana que vem, quando ele também se pronunciará sobre o pedido de prisão preventiva do casal, enviado pela polícia. “As provas não podem ser vistas individualmente. É preciso fazer uma análise contextualizada.” Cembranelli deu um exemplo concreto, de acordo com as provas dos autos: 30 segundos após um vizinho chamar o resgate para socorrer Isabella, uma ligação foi feita do telefone fixo do casal para o pai de Anna Carolina, Alexandre Jatobá.
Finalmente a prisão
Também foi decretada a prisão preventiva do casal. Até por volta das 18h20, Rogério Neres, um dos advogados do casal, não havia sido informado da decretação da prisão. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça também não confirmava a decisão. O advogado disse, contudo, que, assim que tiver acesso à decisão, a defesa pretende entrar com pedido de habeas corpus para que Alexandre e Anna Carolina não fiquem presos. O procedimento deve ocorrer na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo, na região central da capital.
Saiba mais


Por volta das 18h, dois homens que seriam investigadores do 9º DP desceram de um carro de polícia que estacionou em frente ao prédio da família Jatobá, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e entraram no edifício. Eles não falaram com a imprensa. Por volta das 18h40, havia oito carros de polícia na porta do prédio. O número de curiosos também aumenta a cada instante. No horário, já eram mais de cem pessoas próximas ao prédio. De acordo com os advogados, o casal se apresentará voluntariamente à polícia. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá podem ficar presos até o julgamento. A expectativa é que Alexandre Nardoni seja recolhido ao 13º Distrito de Polícia, na Casa Verde (Zona Norte), onde ficam custodiados detentos com curso superior, e que Anna Carolina Jatobá seja enviada à Penitenciária Feminina do Carandiru, na Zona Norte.



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Fonte: internet